A Prática do Esporte no Cotidiano da Criança com Apraxia de Fala na Infância

A prática de um esporte fará com que a criança realize uma atividade física.

O esporte estimula a interação social, o desenvolvimento físico e psíquico. O professor de Educação Física é o profissional capacitado para aplicar os treinos relacionados à prática esportiva.

Fernandinha pratica sob a orientação do seu pai, que é professor de educação física, a natação.

 

Para as crianças com Apraxia de Fala na Infância, a atividade física tem como  benefícios e objetivos:

– desenvolver habilidades motoras básicas (grossa e fina);

– praticar a coordenação, ter noção de força, velocidade, flexibilidade e equilíbrio do corpo;

– auxiliar no autocontrole e concentração;

– compreender a relação corporal e espacial ( perto×longe, forte×fraco, alto×baixo, etc.);

– contribuir na capacidade de organizar, planejar e executar os movimentos de forma à facilitar a automação ;

– facilitar o entendimento do cumprimento de etapas, regras e ordens;

– ensinar valores de tolerância, companheirismo, trabalho em equipe;

– funcionar como regulador de esteriotipias;

– fortalecer a musculatura corporal e melhorar o sistema cardiorrespiratório.

 

Nesta quarentena, Fernandinha está fazendo diariamente  as suas atividades físicas, ministradas pelo seu pai, na varanda do apartamento.

 

As atividades estão inseridas num contexto lúdico, recreativo e dinâmico. E dessa forma de brincadeira auxilia-la no seu desenvolvimento físico e mental.

Ela pratica  atividades compatíveis com sua faixa etária, como correr  pequenas distâncias,  pular , saltar e arremessar a bola com uma ou duas mãos; pratica chutes com a bola para atingir um alvo; com uma corda no chão  trabalhar a coordenação e equilíbrio saltando com um ou os dois pés juntos.

 

Com essas atividades divertidas estimulamos a criatividade e os sentidos de  Fernandinha.

Com o término da quarentena,  Fernanda dará continuidade às suas aulas de judô (na escola) e de natação ( em casa).

 

Texto escrito por Egilene Correia, mãe da Elce,  Elise e Fernanda